segunda-feira, 19 de março de 2012
''Caso de canário''
Situação inicial- Um canário tem que ser sacrificado para não mais sofrer.
Complicação- Ninguém queria matá-lo.
Ação dos personagens- Ficaram indecisos mas escolheram o genro.
Climax- O genro mata o canário e se sente super mal.
Desfecho- O pássaro ressuscitou e mordeu o dedo da empregada porque estava com fome.
''A doida''
Situação inicial- De geração em geração garotos jogavam pedras em uma casa porque achavam que havia uma doida lá dentro.
Complicação- Todos os dias jogavam jogavam as pedras, mas era perigoso porque poderia machucar a doida.
Ação dos personagens- A doida gritava a cada vidraça quebrada e os meninos riam da cara da doida.
Climax- Um menino entrou na casa dela, com muito medo e então chegou ao quarto da doida.
Desfecho- A mulher não era doida, só estava velha
Complicação- Todos os dias jogavam jogavam as pedras, mas era perigoso porque poderia machucar a doida.
Ação dos personagens- A doida gritava a cada vidraça quebrada e os meninos riam da cara da doida.
Climax- Um menino entrou na casa dela, com muito medo e então chegou ao quarto da doida.
Desfecho- A mulher não era doida, só estava velha
''O medo e o relógio''
Situação inicial- O homem precisava que sua esposa fosse até a cidade falar com seu chefe que ele estava passando mal.
Complicação- A mulher tinha medo de ser roubada
Ação dos personagens- O homem insiste e a mulher vai a cidade.
Climax- A mulher foi assaltada, roubaram seu relógio
Desfecho- O assaltante devolve o relógio para a mulher.
Complicação- A mulher tinha medo de ser roubada
Ação dos personagens- O homem insiste e a mulher vai a cidade.
Climax- A mulher foi assaltada, roubaram seu relógio
Desfecho- O assaltante devolve o relógio para a mulher.
terça-feira, 6 de março de 2012
Romance de Aventura
João e Felipe estudam juntos na Corleone, mas moram distante um do outro, então depois de pensar muito, um dia eles combinaram de matar aula para sair com duas garotas da escola. Porém a aventura não deu certo, pois as meninas não foram ao encontro com medo dos pais descobrirem, eles ficaram chateados com a demora delas, porque era o primeiro encontro dos casais, mas eles não desistiram de assistir ao filme pois queriam apenas se divertir .
Essa aventura que a princípio seria o inicio de um romance, acabou se tornando um filme de terror, pois o pai de João, o senhor Gabriel, que trabalhava como entregador, estava fazendo uma entrega no shopping quando viu os garotos comprando ingressos para o filme e se divertindo.
Gabriel chamou a atenção dos dois, devolveu os ingressos do filme e os deixou na escola, o lugar onde eles deveriam estar. Ao chegar em casa, a bronca continuou e tanto os pais de Felipe quanto os de João combinaram de mantê-los de castigo por um mês, sem mexer no computar e assistir televisão.
Fim ! (=
domingo, 4 de março de 2012
Biografia de Carlos Drummond de Andrade
Nasceu em Minas Gerais em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta.
Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou ''A Revista'', para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, ''Alguma poesia'', o seu poema Sentimental é declamado na conferência ''Poesia Moderníssima do Brasil'', feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor de Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas.
Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.
Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou ''A Revista'', para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, ''Alguma poesia'', o seu poema Sentimental é declamado na conferência ''Poesia Moderníssima do Brasil'', feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor de Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas.
Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.
"Para Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças"
Carlos Drummond de Andrade
Eu queria uma escola que cultivasse
a curiosidade de aprender
que é em vocês natural.
Eu queria uma escola que educasse
seu corpo e seus movimentos:
que possibilitasse seu crescimento
físico e sadio. Normal
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a natureza,
o ar, a matéria, as plantas, os animais,
seu próprio corpo. Deus.
Mas que ensinasse primeiro pela
observação, pela descoberta,
pela experimentação.
E que dessas coisas lhes ensinasse
não só o conhecer, como também
a aceitar, a amar e preservar.
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse tudo sobre a nossa história
e a nossa terra de uma maneira
viva e atraente.
Eu queria uma escola que lhes
ensinasse a usarem bem a nossa língua,
a pensarem e a se expressarem
com clareza.
Eu queria uma escola que lhes
ensinassem a pensar, a raciocinar,
a procurar soluções.
Eu queria uma escola que desde cedo
usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...
Oh! meu Deus!
Deus que livre vocês de uma escola
em que tenham que copiar pontos.
Deus que livre vocês de decorar
sem entender, nomes, datas, fatos...
Deus que livre vocês de aceitarem
conhecimentos "prontos",
mediocremente embalados
nos livros didáticos descartáveis.
Deus que livre vocês de ficarem
passivos, ouvindo e repetindo,
repetindo, repetindo...
Eu também queria uma escola
que ensinasse a conviver, a
coooperar,
a respeitar, a esperar, a saber viver
em comunidade, em união.
Que vocês aprendessem
a transformar e criar.
Que lhes desse múltiplos meios de
vocês expressarem cada
sentimento,
cada drama, cada emoção.
Ah! E antes que eu me esqueça:
Deus que livre vocês
de um professor incompetente.
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