terça-feira, 18 de setembro de 2012

    
                                                    Biografia de Vinícius de Moraes



             Vinícius de Moraes passou a vida rompendo convenções sociais. Passou da poesia culta para a popular, misturando ritmos brancos com negros, samba com candomblé e o comportamento aristocrático com o boêmio. Derrubou convenções também na área literária, usando o soneto após a revolução modernista de 1922, que cassava a composição dos 14 versos.

Diplomata de carreira, escandalizou a sociedade ao dar entrevistas cantando com um copo na mão. Em parceria com Tom Jobim, sua peça ‘Orfeu do Carnaval’, ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes, ao ser transformada por Marcel Camus no filme ‘Orfeu Negro’. Mais tarde junto a Tom Jobim e João Gilberto criou a bossa-nova, um dos principais movimentos de renovação musical do Brasil. Entre os sucessos de Vinícius, destacam-se ‘Tarde de Itapoã’, ‘Garota de Ipanema’ e clássicos da MPB, como ‘Marcha da Quarta-Feira de Cinzas’, ‘Samba da Benção’ e outros. Vinícius de Moraes morreu aos 66 anos, em 9 de julho de 1980, no Rio de Janeiro, mas suas obras sobrevivem até hoje.
Qualquer que seja a análise feita da obra de Vinícius de Moraes, não se pode escapar das palavras "mudança", "evolução", "transição". Sua poesia, além de ser a encarnação do movimento e do transitório, elege a busca como motor primordial: do divino, da coisa ordinária, do homem concreto, do homem social, do homem banal, do amante e, sobretudo, da mulher. E na busca da mulher, das infinitas mulheres que se concentram e se desprendem de uma mulher, a afirmação do motivo principal: "mudança", "evolução", "transição". Poeta viril e terno, transcendental e carnal, caudaloso e contido, ele fez de sua obra o lugar do encontro e da despedida. Talvez, nenhum outro poeta personifique tão bem e ao mesmo tempo o apolíneo e o dionisíaco, tanto na obra quanto na vida: ao lado da sobriedade e da lucidez já bem precoces, surge e cresce o espírito da embriaguez e da entrega total, em nome da reflexão e da vitalidade que reinam em sua poesia. Enfim, não importa que Vinícius parta do etéreo para chegar ao real, o que mais vale em sua obra é a busca da fusão com a vida.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Livro Pin-resumo


Olá pessoal o assunto de hoje é sobe o livro Pin. Olhe o livro é Fantastico!!! Quem o escreveu foi Evandro Aléssio.Apesar de grande o livro é muito bom.Vocês vão descubrir muitos mistérios mais isso eu não vou contar né. Parabens pelo ótimo livro Evandro!!!
                                                      FESTA DA FAMÍLIA
                                                
                                 
                   " Hoje irma nos do 6 º ano A estamos realizando um trabalho com o tema noticia que é a materia discutida em sala de aula com a professora Maria de Lourdes e gostariamos de entrevistar a sra.! Voce poderia nos ceder esse tempinho ?"

  " Claro"

 " Qual é a iniciativa da festa da familia ? "

" A iniciativa da festa da familia e reunir a familia de nossos alunos "

" O que a sra. esta achando da festa ? "

" Estou achando bacana as apresentações, as oficinas "

 " Obrigado, Ir. pela atenção ! "

 "Nada, tchau "

 " Tchau "

domingo, 17 de junho de 2012

O Mistério da Ópera!


Em uma noite, no Teatro Municipal da cidade de Belo Horizonte, o maestro conduzia o espetáculo de ópera, quando de repente as luzes se apagaram e em seguida um barulho insuportável  i-n-s-u-p-o-r-t-á-v-e-l!

O piano tocava e logo a plateia pensou que era a sequência do show, e se acalmaram. Ascenderam-se as luzes, mas para a surpresa da plateia não havia ninguém no palco e mesmo assim o piano continuava a tocar.

As pessoas resmungavam e olhavam assustadas, estranhando o fato de que não havia mais no palco, os instrumentos de corda e de sopro. Todos haviam desaparecidos. Logo, as pessoas ficaram apavoradas e queriam sair do lugar, porém os portões estavam trancados por fora.

Para maior espanto de todos, uma voz misteriosa começou a falar no microfone, pedindo para que ninguém se movesse, pois havia uma bomba com sensor de movimento fixada em cada poltrona do teatro.

O microfone começou a se movimentar sozinho pelo ar, assustando ainda mais as pessoas. Quando de repente a orquestra adentra pelo palco tocando e anunciando que o susto não passou de uma brincadeira, já que o espetáculo da noite, tinha o nome de “O Mistério da Ópera”. Porém, logo em seguida para o espanto de todos, uma estranha e nova voz surgiu e a platéia desesperadamente saiu do teatro correndo sem olhar para trás.

terça-feira, 22 de maio de 2012

MEU DIA


Cama, coberta, travesseiro, guarda-roupa, vaso, pia, torneira, água, sabonete, mãos, rosto, escova, creme dental, dentes,toalha, chinelo, chuveiro, pente, cabelo, toalha, cueca, calça, camisa, meia, tênis, cadarço, caderno, livro, estojo, agenda, mochila, pão, faca, requeijão, queijo, leite, Toddy, copo, colher, cadeira, mesa, escova, creme dental, torneira, água, dentes, toalha, mochila, porta, elevador, carro, escola, sala, carteira, cadeira, caderno, livro, lápis, borracha, caneta, professor, quadro, giz, bebedouro, lanche, bola, totó, meninos, sala, carteira, cadeira, livro, caderno, lápis, borracha, caneta, professor, quadro, giz, material,mochila, carro, elevador, porta, mochila, quarto, tênis, meia, camisa, calça, bermuda, camiseta, chinelo, torneira, água, sabonete, mãos, toalha, prato, garfo, comida, mesa, 
cadeira, escova, creme dental, torneira, água, toalha cachorra, ração, água, pote, TV, sofá, controle remoto, apostila, caderno, estojo, lápis, borracha, caneta, mochila, porta, elevador, carro, escola, sala, carteira, cadeira, professor, pincel, quadro, caderno, lápis, borracha, caneta, carro, elevador, porta, mochila, quarto, camiseta, bermuda, cueca, tênis, meia, chuveiro, água, sabonete, shampoo, condicionador, toalha, cueca, pijama, jantar, suco, escova, creme dental, lápis, borracha, caneta, livro, caderno, computador, mouse, teclado, TV, sofá, escova, creme dental, torneira, água, dentes, toalha, cama, travesseiro, cobertor.

sábado, 12 de maio de 2012

Biografia de Luís Câmara Cascudo

Luís Câmara Cascudo nasceu em 30 de dezembro de 1898, na cidade de Natal, estado do Rio Grande do Norte. Filho único de Francisco Justino de Oliveira Cascudo, um influente coronel da Guarda Nacional, e de Ana Maria da Câmara Cascudo.

Estudou no Externato Coração de Jesus e no Colégio Santo Antônio. Chegou a cursar medicina na Bahia e no Rio de Janeiro, porém desistiu do curso e foi estudar Direito na Faculdade do Recife. Câmara Cascudo casou-se em 1929, com Dália, com quem teve dois filhos.

Câmara Cascudo trabalhou como professor, diretor de escola, secretário do Tribunal de Justiça e exerceu atividade de jornalista escrevendo crônica diária no jornal “A República” e outros veículos. Foi divulgador do integralismo e lecionou direito internacional  na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Lançou mais de 150 livros, escreveu até os últimos dias de sua vida; o primeiro livro, “Alma Patrícia”, foi lançado em 1921. Em 1939, lançou a obra “Vaqueiros e Cantadores”, livro que destacou o seu nome entre os autores que escreviam sobre a sabedoria popular.

Em 1954, lançou o livro “Dicionário do Folclore Brasileiro”, obra que o destacou como folclorista e em referência mundial. Em 1959, lançou “Rede de Dormir”; em 1967, “História da Alimentação no Brasil”, e no fim da década de 60, “Nomes da Terra”.

Nunca abandonou a sua terra natal. Em 1965, lançou o livro “História do Rio Grande do Norte”. Fundou a Sociedade Brasileira de Folclore, e até os dia de hoje é referência de autor e pesquisa relacionada ao folclore brasileiro.

Publicou suas obras no Brasil e no exterior, por não querer abandonar a sua terra não aceitou ser membro da Academia Brasileira de Letras, e ainda rejeitou o convite para ser reitor da Universidade de Brasília, convite feito na época pelo então presidente Juscelino. Câmara Cascudo faleceu em Natal, no dia 30 de julho de 1986.

segunda-feira, 7 de maio de 2012


Ruth Rocha (1931) é escritora brasileira, especializada em livros infantis. Faz parte da Academia Paulista de Letras. É mais conhecida no ramo literário por ter escrito "Marcelo Marmelo Martelo", livro que vendeu mais de 1 milhão de cópias.
Ruth Rocha nasceu em São Paulo. Tem formação em sociologia e atuou na área de educação. Escreveu na Revista Cláudia, voltada para o público feminino.Escreveu também na revista Educação.
Influenciada pelo escritor Monteiro Lobato, iniciou a carreira de escritora em 1976, com o livro, “Palavras Muitas Palavras”. Porém, sua obra mais famosa é “Marcelo, marmelo Martelo”, com tradução para diversas línguas. Mas sua escrita é rica também em conteúdos sociais, como por exemplo, o livro “Uma História de Rabos Presos”, lançado no Congresso Nacional brasileiro em 1989. Em 1990, lançou na sede das Organizações das Nações Unidas o livro “Declaração Universal dos Direitos Humanos Para Crianças”.
Foi condecorada em 1998 pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso, com a Comenda da Ordem do Ministério da Cultura. Ganhou quatro prêmios Jabuti, considerado de grande valor para quem atua no ramo literário no Brasil, com destaque para o livro “Escrever e Criar”, lançado em 2002.
Foi escolhida para fazer parte do Pen Club- Associação Mundial dos escritores, localizada no Rio de Janeiro.

Informações biográficas de Ruth Rocha:

Idade: 81 anos
Data do Nascimento: 02/03/1931

segunda-feira, 19 de março de 2012

''Caso de canário''


Situação inicial- Um canário tem que ser sacrificado para não mais sofrer.


Complicação- Ninguém queria matá-lo.


Ação dos personagens- Ficaram indecisos mas escolheram o genro.


Climax- O genro mata o canário e se sente super mal.


Desfecho- O pássaro ressuscitou e mordeu o dedo da empregada porque estava com fome.

''A doida''

Situação inicial- De geração em geração garotos jogavam pedras em uma casa porque achavam que havia uma  doida lá dentro.

Complicação- Todos os dias jogavam jogavam as pedras, mas era perigoso porque poderia machucar a doida.

Ação dos personagens- A doida gritava a cada vidraça quebrada e os meninos riam da cara da doida.

Climax- Um menino entrou na casa dela, com muito medo e então chegou ao quarto da doida.

Desfecho- A mulher não era doida, só estava velha

''O medo e o relógio''

Situação inicial- O homem precisava que sua esposa fosse até a cidade falar com seu chefe que ele estava passando mal.

Complicação- A mulher tinha medo de ser roubada

Ação dos personagens- O homem insiste e a mulher vai a cidade.

Climax- A mulher foi assaltada, roubaram seu relógio

Desfecho- O assaltante devolve o relógio para a mulher.

terça-feira, 6 de março de 2012

Romance de Aventura

João e Felipe estudam juntos na Corleone, mas moram distante um do outro, então depois de pensar muito, um dia eles combinaram de matar aula para sair com duas garotas da escola. Porém a aventura não deu certo, pois as meninas não foram ao encontro com medo dos pais descobrirem, eles ficaram chateados com a demora delas, porque era o primeiro encontro dos casais, mas eles não desistiram de assistir ao filme pois queriam apenas se divertir .

Essa aventura que a princípio seria o inicio de um romance, acabou se tornando um filme de terror, pois o pai de João, o senhor Gabriel, que trabalhava como entregador, estava fazendo uma entrega no shopping quando viu os garotos comprando ingressos para o filme e se divertindo.

Gabriel chamou a atenção dos dois, devolveu os ingressos do filme e os deixou na escola, o lugar onde eles deveriam estar. Ao chegar em casa, a bronca continuou e tanto os pais de Felipe quanto os de João combinaram de mantê-los de castigo por um mês, sem mexer no computar e assistir televisão.

Fim ! (=

domingo, 4 de março de 2012

Biografia de Carlos Drummond de Andrade

Nasceu em Minas Gerais em uma cidade cuja memória viria a permear parte de sua obra, Itabira. Seus antepassados, tanto do lado materno como paterno, pertencem a famílias de há muito tempo estabelecidas no Brasil. Posteriormente, foi estudar em Belo Horizonte e Nova Friburgo com os Jesuítas no Colégio Anchieta.
Formado em farmácia, com Emílio Moura e outros companheiros, fundou ''A Revista'', para divulgar o modernismo no Brasil. No mesmo ano em que publica a primeira obra poética, ''Alguma poesia'', o seu poema Sentimental é declamado na conferência ''Poesia Moderníssima do Brasil'', feita no curso de férias da Faculdade de Letras de Coimbra, pelo professor de Cadeira de Estudos Brasileiros, Dr. Manoel de Souza Pinto, no contexto da política de difusão da literatura brasileira nas Universidades Portuguesas. 
Durante a maior parte da vida, Drummond foi funcionário público, embora tenha começado a escrever cedo e prosseguindo até seu falecimento, que se deu em 1987 no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua única filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas.

"Para Sara, Raquel, Lia e para todas as crianças"
Carlos Drummond de Andrade

 Eu queria uma escola que cultivasse
 a curiosidade de aprender
 que é em vocês natural.

 Eu queria uma escola que educasse
 seu corpo e seus movimentos:
 que possibilitasse seu crescimento
 físico e sadio. Normal

 Eu queria uma escola que lhes
 ensinasse tudo sobre a natureza,
 o ar, a matéria, as plantas, os animais,
 seu próprio corpo. Deus.

 Mas que ensinasse primeiro pela
 observação, pela descoberta,
 pela experimentação.

 E que dessas coisas lhes ensinasse
 não só o conhecer, como também
 a aceitar, a amar e preservar.

 Eu queria uma escola que lhes
 ensinasse tudo sobre a nossa história
 e a nossa terra de uma maneira
 viva e atraente.

 Eu queria uma escola que lhes
 ensinasse a usarem bem a nossa língua,
  a pensarem e a se expressarem
 com clareza.

 Eu queria uma escola que lhes
 ensinassem a pensar, a raciocinar,
 a procurar soluções.

 Eu queria uma escola que desde cedo
 usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos matemáticos, os conceitos de números, as operações... pedrinhas... só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...

Oh! meu Deus!

Deus que livre vocês de uma escola
 em que tenham que copiar pontos.

 Deus que livre vocês de decorar
 sem entender, nomes, datas, fatos...

 Deus que livre vocês de aceitarem
 conhecimentos "prontos",
 mediocremente embalados
 nos livros didáticos descartáveis.

 Deus que livre vocês de ficarem
 passivos, ouvindo e repetindo,
 repetindo, repetindo...

 Eu também queria uma escola
 que ensinasse a conviver, a
 coooperar,
 a respeitar, a esperar, a saber viver
 em comunidade, em união.

 Que vocês aprendessem
 a transformar e criar.

 Que lhes desse múltiplos meios de
 vocês expressarem cada
 sentimento,
 cada drama, cada emoção.

 Ah! E antes que eu me esqueça:

 Deus que livre vocês
 de um professor incompetente.